AUTOESTIMA
- Nora Rabinovich
- 13 de mar. de 2020
- 1 min de leitura

Pelo fato de ser uma experiência íntima, subjetiva e pessoal, relaciona-se ao que pensamos e sentimos ao nosso respeito, e não ao que as outras pessoas sentem ou pensam em relação a nós.
Mesmo que os meus amigos, a minha família e o meu parceiro ou parceira me reconheçam, é possível que eu não me ame e não me veja como alguém que mereça ser reconhecido.
Ainda que tenha a admiração dos meus colegas, posso me perceber como uma pessoa de pouco valor. Posso até enganar os outros projetando uma imagem de segurança, mas “tremer nas bases” pelos meus sentimentos de insuficiência.
Afinal, a forma como lidamos em relação aos acontecimentos da vida depende em grande medida do que pensamos sobre nós mesmos, e não do que os outros pensam a nosso respeito.
É possível rever esse importante fundamento da nossa vida e possibilitar mudanças
significativas e altamente positivas com um novo olhar sobre as vivências.
É um assunto muito importante para o nosso bem-estar e com muitas consequências na nossa vida, tanto assim que podemos afirmar que funciona como uma proteção imunológica da nossa mente, oferecendo suporte, força e capacidade de recuperação emocional.
Quando a autoestima é baixa, nos tornamos mais vulneráveis diante dos problemas da vida: não acreditamos em nós mesmos, na nossa eficiência, na superação nem na nossa capacidade de ser amados: então o mundo se torna um lugar que nos amedronta.
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